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O QUE FAZER DAQUI PARA TRÁS - 2015

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O “resto” cria “vazio”. E é a prova da ausência de uma presença. Ou melhor, é a presença de uma ausência. É no “resto” que vamos encontrar os traços e os rastos para darmos início à impossível tarefa de reconstruir o mundo, uma e outra vez. O resto é também o que está entre o corpo e “a presença do outro no corpo”, uma fuga permanente para coisas que ainda não são, para o que as coisas podem. “O que fazer daqui para trás” posiciona-se entre a dúvida e a possibilidade. Onde o não-dito é mais importante do que aquilo que se diz, onde a ausência se sobrepõe à presença e onde o drama não vem do teatro mas daquilo que os corpos – dos performers e dos espectadores – podem (e têm e trazem). A sombra indica-nos a presença da luz, o silêncio a presença do som e ausência a presença do acontecido. Da sombra, do silêncio e da ausência, eis – para quem se pergunta aquilo que esta peça trata.

 

 


CONCEPÇÃO E DIREÇÃO: João Fiadeiro
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Carolina Campos
PERFORMANCE E COCRIAÇÃO: Adaline Anobile, Carolina Campos,
Márcia Lança, Iván Haidar e Daniel Pizamiglio
DESENHO DE LUZ: Colin Legran
DIREÇÃO TÉCNICA: Leticia Skrycky
COPRODUÇÃO: Teatro Maria Matos (Lisboa) e Teatro Rivoli (Porto)
APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO: Direção Geral das Artes /
Governo de Portugal
APOIO INSTITUCIONAL: Câmara Municipal de Lisboa
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS: Arquipélago / Centro de Artes
Contemporâneas (Açores), Santarcangelo Dei Teatri (Itália) e Atelier
Real (Lisboa)

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